sábado, 6 de outubro de 2007

Onde está a felicidade?

Em minhas poucas busca pela internet, o acaso me levou a ler um texto de um assunto um tanto conturbador as vezes. Onde está a felicidade? Claro, alguém um dia já fez essa pergunta ou refletiu sobre sobre o assunto ...

Bom com certeza esse é um dos post mais entediantes que eu ja postei, mas se você tiver paciência de ler até o final, não irá se arrepender ... xD ...Esse é um texto de :: Graziella Marraccini :: ,uma colunista do site Somos Todos Um ... boa leitura ^_^

Um dia, meu filho ainda bem pequeno me perguntou: ”Mamãe, o que é ser feliz”? Ah, essas perguntas infantis que não conseguimos responder! Conceitos abstratos e absolutamente subjetivos são sempre muito complicados para responder e não seria certamente uma pequena criança que poderia compreender uma longa explicação filosófica. Então respondi a ele que ser feliz era estar com quem amamos. Saiu satisfeito como sempre fazem as crianças que ainda não aprenderam a complicar a vida e aceitam respostas simples para perguntas simples! Mas será que isso basta? Estar com quem amamos? À medida que crescemos acabamos por complicar nossa vida! Se pensarmos no conceito ‘felicidade’ de maneira filosófica, podemos divagar horas a fio e nossas indagações dependerão especialmente de nosso caráter, nossa maneira de pensar, nossa instrução e também nosso meio social e cultural que nos condicionou inexoravelmente e que nos impôs padrões de pensamento. Os padrões ocidentais nos levam definitivamente a encontrar fora de nós a tão sonhada felicidade. Procuramos a felicidade nas coisas materiais e não em conceitos filosóficos, no ter e não no ser. Não sou psicóloga, mas os meus estudos de astrologia em muitos anos de consultório, me ajudaram a compreender as indagações da alma humana. Minhas reflexões são sempre conseqüência de alguma pergunta que me faço durante a semana, e que é decorrente de algum fato que me chamou a atenção e me levou a refletir.

Passei a ultima semana num hospital, acudindo minha mãe que, já centenária, se aproximava de sua partida definitiva para voltar à casa do Pai. O que vi naqueles dias em torno de mim foi tristeza, dor e sofrimento. Em cada leito, em cada quarto, alguém padecia e sofria; a angustia de seus entes queridos refletia-se em cada gesto, em cada olhar. Mas o que vi também foram rostos sorridentes, felizes, esperançosos e vi pessoas se abraçando, se confortando e rezando, vi pessoas oferecendo ajuda, uma palavra de conforto e um ombro amigo, vi pessoas se amparando mutuamente. È claro que em muitos casos a alegria era a sensação de alivio por causa de uma alta hospitalar, de uma cura, ou então, mais feliz ainda espelhava a alegria do nascimento de uma criança. Naqueles dias difíceis e apesar de minha angustia, sentia uma energia positiva naquele ambiente hospitalar e percebi que muitas pessoas transmitiam uma energia altamente positiva. Pareciam felizes. Então me perguntei, como é possível ser feliz num lugar desses? Creio que a felicidade seja principalmente um estado de ânimo, uma sensação de paz interior decorrente de uma percepção de união com o Todo. A sensação de sermos amados pelo Pai. A sensação de que alguém está ali para aliviar o sofrimento de outro ser humano. Quantas pessoas devotadas e compassivas encontrei em meu caminho! Percebi então que a felicidade, mesmo que fugaz, está onde nós a colocamos, ou seja, a sensação de felicidade depende principalmente de nossa forma de encarar a vida. Sofrimento não significa infelicidade e mesmo as pessoas que sofrem, que passam por momentos difíceis, podem ser felizes se encararem positivamente as experiências pelas quais estão passando e que servem de estrutura para seu espírito.

No entanto, vejo pessoas que não estão doentes, que não possuem preocupações financeiras, que vivem cercados de luxo e de conforto e que são infelizes! Vejo pessoas que gozam de boa saúde e que são infelizes. Sabem por quê? Porque eles sofrem de uma doença grave que se chama ‘inveja’! A inveja é a maior causa de nossa infelicidade. O desejo de ter aquilo que outra pessoa possui faz com que percamos o foco de nossa vida, já que estamos ocupados com isso o tempo todo. Minha mãe foi embora do mundo material para se encaminhar para a outra dimensão onde, tenho certeza, está muito feliz. Rica interiormente e cercada de amor, ela não sofria desse mal terrível chamado inveja. Seu sofrimento era físico, não espiritual. Perdemos a oportunidade de pensarmos em construir para nós uma vida feliz se nos padecemos por aquilo que não possuímos e não percebemos as pequenas riquezas que se espalham em nosso caminho todos os dias. Um abraço, um carinho, um olhar, um apreço, um elogio sincero, quanta felicidade são capazes de gerar! A inveja cria uma sensação de falta e é essa falta que nos torna infelizes. Pensamos naquilo que não temos e não naquilo que temos. Para manter a paz interior e a sensação de felicidade dentro de nós, devemos agradecer Deus, o Todo, O Criador, por tudo aquilo que possuímos, pelo amor recebido. Pobres ou ricos, se não temos o amor dos nossos caros podemos nos sentir infelizes. Pobres ou ricos, se não nos sentimos preenchidos interiormente podemos nos considerar como infelizes. E essa plenitude interior é conseqüência do amor incondicional que sentimos: amor pelo nosso próximo.

A Cabala ensina que não existe verdadeira felicidade nas coisas materiais, ma que ela existe completa e única no nosso interior, no mundo espiritual. Se nos conscientizarmos disso estaremos nos sentindo cada vez mais felizes ao longo desse nosso caminho de evolução, mesmo nos momentos em que a vida nos sobrecarrega de dor e sofrimento. Vocês já devem ter visto lares modestos onde reina a felicidade. Existem famílias numerosas em lares pobres da periferia onde se contam os centavos no final do mês, mas lá muitas vezes vemos gente feliz, onde existem crianças amadas, que esbanjam sorrisos porque recebem calor humano. Infelizmente, o apelo material incentivado pela mídia e pela nossa cultura consumista está tornando o ser humano cada vez mais infeliz. Sabem por quê? Porque a verdadeira felicidade está na sensação interior de plenitude decorrente da manifestação de amor ao próximo. As manifestações de carinho que recebi dos amigos nessa semana angustiante em que estava me despedindo definitivamente daquela que me deu a vida, encheram minha alma de felicidade! Sim, posso dizer que agradeço Deus porque sou uma pessoa feliz!


Agorem dá pra entender por te amo? ^_^

7 comentários:

Rodrigo disse...

Ainda bem que você avisou que o texto era entediante. E, pelo bem da minha própria lógica, e não me arrependi de ler o texto, mas vontade eu tive.
Ah é, onde está a felicidade? Já procurou no dicionário? ^_^
Primeiro que ela está expondo o lado dela. Isso é errado para esse tipo de reflexão. Para ela a felicidade não está em nada material (Sei que ela não ficou feliz com o novo Crossfox zerinho que ela comprou), está nas coisas da vida, ou seja, crente tonta, parece minha tia, que geralmente ainda é falsa, cheia das idéias, mas se conhecer melhor, é um capetinha. Mas vamos deixa-la com o que ela pensa ser a felicidade e se concentrar em outro assunto: As divergências sociais. Quando falamos que a felicidade aqui, ali, ou no Japão, não pensamos que para alguns, a felicidade está em matar os outros, e, outros, ficam felizes em fazer um churrasco, ainda outros, estão felizes por terem um ao outro. Bem, e o outro lado? O lado da vitima? O lado da carne? O lado dos que não o outro que aqueles um tem? Não, não adianta querer acreditar. Você estaria se enganando, porque para algo bom acontecer para você, algo ruim teve acontecer com alguma outra coisa no universo. Não, isso não é valido 100%, mas uns 70% é... a velha história de que tudo é relativo, tudo tem dois lados. Agora o mais importante mesmo, é que a felicidade não se acha lendo textos, nem pensando sobre eles, mesmo que seja o texto mais extraordinário jamais escrito, e isso inclui até mesmo a Bíblia, e Senhor dos Anéis claro. Porque? Porque você não tem as mesmas idéias e mesmas vontades de mais ninguém no mundo, e você vê algo de uma forma diferente do que as outras pessoas vêem. Então só você pode definir, e até mesmo 'achar' a felicidade.
O texto foi um saco mesmo.
A idéia dela sobre hospital foi tão batida.
Já vi pacientes em estado terminal, no mesmo quarto que eu, e não vi ninguém com cara de choro visitar ele. Inclusive fiquei no mesmo quarto por uma semana com um cara com ginecomastia, que todo ano tinha que fazer uma cirurgia, e já estava nisso a anos, e foi uma das pessoas mais animadas que já conheci.
Um hospital tem muito mais que esses lados toscos que ela colocou, digo isso porque tenho experiência (Já fui internado, passei por vários lugares, minha mãe e tia foram enfermeiras, tenho 1 padrinho cardiologista, enfim...)...
E se ela acha que a causa de familias que tem de tudo e mesmo assim são tristes é a inveja. Bom, ela realmente parece o filho dela, que simplifica tudo. É só pensar um pouquinho de nada, e já percebe que existe muito mais coisa para te deixar infeliz do que se o carro do vizinho é mais potente que o seu.
Mas tudo bem...
Ao menos pude pensar um pouco sobre o assunto novamente... e concluir novamente que a felicidade continua no dicionário e não passa de uma palavra para descrever um estado indescritível. Citando Cecilia Meireles: "Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda." Acho que é valido substituir Liberdade por Felicidade, e manter a mesma idéia. Porque no fim, nada pode ser explicado.
E é só... =P

Monique disse...

Fiquei em dúvida entre comentar o artigo ou o comentário do Rodrigo...
Escolha cruel... xD

Acho que Felicidade é uma coisa sentida muito poucas vezes, uma coisa preciosa que Cecília definiu mesmo por taxar indefinível essa sensação que nos visita de forma imprevista! ^^

Rodrigo 'Sono' Oliveira disse...

mania de comentarios mais longos que o post detected...
e felicidade e muito abstrato pra tenta se falar e comentar ou nao ¬¬

Melina disse...

Fala moço!!!!!!!
Acredito que a felicida está sempre dentro de nós.
Ela é a capacidade de sorrir, de ver o lado bom das coisas mesmo quando outros nos tratam mal, ou quando estamos tristes com algo.
Para mim, tristeza e alegria são os 2 lados de uma mesma moeda!!!!
Uma pessoa pode estar triste,mas mesmo assim ser feliz.
Alegria e felicidade são elementos diferentes. Um faz parte do outro assim como a areia faz parte do deserto, mas a areia não é o deserto, é areia.
Assim alegria não é felicidade... felicidade a gente aprende desde que nasce....
Alegria é uma sensação passageira de prazer, que temos várias vezes ao dia, ou não....
Bom eu acho que é mais ou menos por aí.....
Bjossssss.........Bom fim de semana!!!!!!

Melina disse...

Ei, vc tá aí????
Sumiu!!!!!!!!!!!!!!!
bjinhosssss..............

Unknown disse...

e laia em Robson isso aqui ta as moscas....ei vamos la fio....escreve ai...se nem escreve e nem vai mais la no meu, nem mais acompanha a minha nada mole vida cheia de idas e vindas...eu fiquei de postar e acho que vou ter que fazer isso, se não as teia de aranha vai invadir isso aqui.
deixa comigo!!!!
beijos migão

Melina disse...

Robson!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Cade você, eu passei aqui só pra te ver, e você não postou nada!!!!
Que, que está acontendo???/
Tá sem motivação, é???
Quer ajuda??
Bjinhossssssss.................
Anima aí!!!!